Em 1986 um acidente de ônibus matou o talentoso músico Cliff Burton
Cliff nasceu na Califórnia e tinha dois irmãos, Scott e Connie, e um pai que lhe apresentou música clássica levando até a matrícula em aulas de piano.
O Cliff Burton começou a tocar baixo aos 13 anos de idade e antes do heavy metal, se apaixonou por estilos como jazz, rock and roll, country e blues, o que lhe tornou um músico não apenas extremamente talentoso como também com muito conhecimento técnico.
Los Angeles e Metallica
No início dos anos 80 Cliff Burton fazia parte da banda Trauma, e a cena de rock and roll em Los Angeles estava começando a pegar fogo, e Burton já havia se envolvido com vários projetos em outras regiões da Califórnia.
No ensino médio, ele esteve em uma banda chamada EZ-Street que ainda tinha "Big" Jim Martin e Mike Bordin. Uma outra banda chamada Agents of Misfortune surgiu a partir desse grupo e ao participar de uma batalha de bandas, Cliff já mostrou riffs, que se tornariam partes de música do Metallica, como "Anesthesia" e "For Whom The Bell Tolls".
Em 1982 Cliff entrou na maior banda onde já havia tocado, a banda Trauma, e o grupo foi se apresentar em Los Angeles.
Ao descobrirem que se tratava de uma linha de baixo, convidaram Cliff na hora para substituir o ex baixista Ron McGovney.
Sua morte
Em 26 de Setembro de 1986 o Metallica tocou em Estocolmo, na Suécia, naquele que seria o último show com o baixista.
A história conta que na noite de 26 de setembro, Cliff ganhou nas cartas com um ás de espadas e escolheu o espaço de Kirk Hammett, dizendo que dormiria por ali.
O motorista do ônibus disse que o que causou o acidente foi gelo na pista, e integrantes da banda rejeitaram a teoria, pois garantiram que andaram pela estrada após o acidente e não viram gelo nela.
Outro motorista de ônibus que transportava o equipamento da banda confirmou essa informação e a versão do gelo na pista e o motorista não foi responsabilizado pelo acidente judicialmente.
Legado de Cliff Burton
Após a morte de Cliff Burton, o Metallica escreveu uma canção chamada "To Live Is To Die" em sua homenagem.
Por sua formação clássica e talento impressionante com o baixo, Cliff Burton era sempre comparado a grandes nomes da história da música. Fica a interrogação de como o Metallica e o próprio gênero musical estariam hoje se ele não tivesse morrido.