26 dezembro 2015

BLACK SABBATH terá novo álbum?

Escrevi um monte coisas para outro álbum, disse Tony Iommi ao site Q



Tony Iommi um dos maiores criadores de riffs, guitarrista do Black Sabbath revelou que a banda teve uma frutífera sessão de composição


Tony Iommi um dos maiores criadores de riffs, guitarrista do Black Sabbath revelou que a banda teve uma frutífera sessão de composição antes de decidir não lançar um disco que seria o sucessor do álbum 13.

Tenho muitos riffs, disse o guitarrista ao site da Q. Escrevi um monte de coisas para outro álbum, e nos encontramos em Los Angeles, mas os outros... bem, Geezer Butler particularmente não queria fazer outro disco. As notícias divulgadas em outubro dão conta de que a banda desistiu de gravar um novo disco de estúdio para a Universal.

Na nova entrevista, o guitarrista explicou a lógica conjunta. Já que acabamos de ter um álbum no número 1 das paradas, para onde você vai a partir daí? disse ele. Para o último disco, gravamos 16 músicas, só 12 foram lançadas, então devemos divulgar alguma coisa daquilo. Não sabemos ainda.

Iommi continuará na ativa


Quando perguntado se pretendia parar de tocar, Iommi disse que não. São as turnês, realmente, que são difíceis, ele disse. Adoraria fazer algo com os caras. Mas, aconteça o que acontecer, eu vou fazer alguma coisa.

Viajarei até a porra da lua para isso, se precisar


Viajarei até a porra da lua para isso, se precisar


No último mês de setembro, Ozzy Osbourne disse ao Metal Hammer que o grupo pretende voltar aos estúdios. 

Na ocasião, ele afirmou que achava melhor fazer isso agora do que depois e que eles estavam compondo em torno dos tratamentos do linfoma de Iommi.

Não sei se escreveremos na Inglaterra ou em Los Angeles, mas viajarei até a porra da lua para isso, se precisar, disse.

23 dezembro 2015

DAVID GILMOUR em São Paulo

Polly Samson: “Eu nunca vi David Gilmour tocar daquele jeito”




Polly Samson: “Eu nunca vi David Gilmour tocar daquele jeito”
VEJA.com/Divulgação


Polly Samson: A Jornalista por trás das Letras de David Gilmour e seu Novo Romance



A Parceria Musical com David Gilmour



Mais conhecida como esposa de David Gilmour, Polly Samson não é apenas uma jornalista, mas também autora de três livros e letrista importante para o Pink Floyd.



Composições Marcantes para Pink Floyd e Carreira Solo de Gilmour


Ela não apenas escreveu faixas importantes para o Pink Floyd, como "High Hopes," mas também contribuiu para a carreira solo de Gilmour, incluindo a canção "A Boat Lies Waiting".



Lançamento de "Um Ato de Bondade" durante Turnê no Brasil



Aproveitando a turnê de Gilmour pelo Brasil, Polly lançou seu novo romance, "Um Ato de Bondade", inspirado em eventos familiares e explorando os segredos que alteram uma relação familiar.



Processo Criativo e Diferenças entre Ficção e Música



Em uma entrevista exclusiva, Polly fala sobre as inspirações para "Um Ato de Bondade" e destaca as diferenças entre escrever ficção e compor músicas.

A trama, inspirada em um acontecimento familiar, acompanha a vida de Julia e Julian, um jovem casal que leva uma vida tranquila com a filha, até que esta é acometida por uma doença.

A enfermidade revela segredos que alteram por completo a relação familiar.

Polly fala sobre as inspirações de "Um Ato de Bondade", e como se dá a parceria musical com o marido, ela o descreve com "muitas dificuldades de se expressar emocionalmente e musicalmente", e sobre as diferenças entre escrever uma ficção e compor uma canção.

Ela falou também sobre a apresentação de sábado, 12, de Gilmour em São Paulo (ele também tocou em Curitiba e em Porto Alegre), ela crava: "Eu nunca vi David tocar daquele jeito".



Colaboração Musical com David Gilmour: O Início Orgânico em 1993


Polly revela como foi sua primeira colaboração musical com Gilmour em 1993, durante uma fase de composição no estúdio, compondo "A Boat Lies Waiting" em Homenagem a Rick Wright.

Polly compartilha o processo de composição da música "A Boat Lies Waiting," uma homenagem a Rick Wright, tecladista do Pink Floyd que faleceu em 2008.

Então David veio e falou que tinha uma música, mas não sabia como a letra deveria ser. "Sobre o que você quer que ela seja", perguntei.

Então, comecei a dar sugestões e ele anotou tudo o que eu disse. Eu não sabia que ele iria usar aquilo. Depois, David me mostrou a letra e falou que "funcionava muito bem", e eu não concordei (risos).

Você compõe letras de músicas e escreve livros. Qual a diferença entre o processo criativo de ambos?

Em relação às letras, David me dá demos das músicas e eu as escuto enquanto saio para caminhar. Sinto quais delas conversam comigo, quais me sugerem sobre o que elas podem ser.

Mas o que me ajuda bastante é que David murmura sílabas, vogais e consoantes. Há palavras debaixo da superfície, apenas esperando para surgirem.

A principal diferença entre escrever ficção e letras de música é que, na ficção, tudo sai de mim, como os personagens.

Mas escrever uma letra tem essa incrível sugestão que é a música. E, conhecendo David e o que passa na cabeça - provavelmente melhor que qualquer outra pessoa -, sei que ele vai ser a pessoa que irá cantar minhas palavras. Eu tenho que sentir que a letra é real para mim, mas que ela também seja real para David.



Relação entre "Rattle that Lock" e "Um Ato de Bondade"



Polly relaciona a música "Rattle that Lock" com seu livro, destacando o tema de protesto e luta pelos próprios princípios.





Jornalista Polly Samson é autora de três livros e também letrista.
Editora Record/Divulgação


Jornalista Polly Samson é autora de três livros e também letrista.



As inspirações para a trama de Um Ato de Bondade, foi uma história de família bem antiga. Eu tinha um tio-avô que passou pela mesma situação de Julia e Julian, personagens do livro, só que mais complicada já que era durante a Segunda Guerra Mundial e ele era judeu.

O melhor amigo dele ia se mudar para os Estados Unidos e meu tio-avô não podia ter filhos. Então, como eles dificilmente se veriam, esse amigo realizou o "ato de bondade" com a esposa do meu tio-avô.

Anos depois, ele, a mulher e a filha se mudaram para Paris, o que obviamente não foi uma boa ideia. Depois ele as enviou para os Estados Unidos para morar com aquele melhor amigo.

O problema é que demorou seis anos para meu tio-avô conseguir sair da França e, quando ele chegou à América, teve de reclamar pela esposa e pela filha, que viviam com esse amigo.

Meu tio-avô não conseguiu tê-las de volta e retornou para Paris. Eu o amava e o conheci quando era criança, e ele cometeu suicídio quando eu tinha onze anos, pois ele não conseguiu superar aquilo.

A canção A Boat Lies Waiting, de Rattle that Lock, escrita por você e Gilmour, é uma homenagem a Rick Wright, tecladista do Pink Floyd que morreu em 2008.

Como foi compor essa música? Bem, luto é universal e eu também o senti por Rick, já que eu o conhecia por vinte anos, e, de certa forma, ele morreu duas vezes para nós. O homem que amávamos morreu e o músico também.

Quando David gravava este álbum, ele se arriscava nos teclados, mas nunca era a mesma coisa. Ou seja, para David foi uma perda irreparável e eu tentava fazer com que ele se expressasse emocionalmente, musicalmente, e David nunca usa palavras.

Depois nós fomos para a praia e, enquanto eu olhava para um barco, perguntei para David o que a música realmente significava para ele, sendo que naquele ponto eu desconhecia que era para Rick. "É sobre a mortalidade", David respondeu.

Há alguma faixa de Rattle that Lock que você relacionaria com seu livro? A própria música Rattle that Lock se relaciona ao livro. Ela fala sobre protestar, sobre ter o direito de lutar pelo que você acredita.

E ela se relaciona também a Paraíso Perdido, de John Milton, que foi minha inspiração para o personagem Julian, que é um acadêmico que estuda Milton.

Nessa obra, Milton fala sobre quando o diabo enfrenta Deus e que, quando se está tão mal, não há nada para perder.


Experiência Única nos Shows de David Gilmour no Brasil



Polly expressa sua experiência única durante a turnê de Gilmour pelo Brasil, especialmente o show em São Paulo, onde ela afirma nunca ter visto David tocar daquele jeito, destacando a alegria e animação do músico.

Os shows de David no Brasil estavam lotados. Mas eu tenho que dizer que no sábado, em São Paulo, e eu não estou brincando, nunca vi David tocar daquele jeito. Ele saiu tão feliz e tão animado com aquela recepção do público.

Andei pela plateia e as pessoas estavam felizes, simplesmente felizes. Foi fantástico. David sentiu que tinha todo o tempo do mundo, que não precisava se preocupar com nada mais além de tocar. Ele amou o público.

14 dezembro 2015

DAVID GILMOUR leva a galera a loucura

O Espetacular Show de David Gilmour em São Paulo no dia 12/12/2015




David Gilmour em espetacular Show em São Paulo 12/12/2015


O Show foi marcado pelas músicas dos últimos discos de Gilmour, On an Island de 2006 e o mais recente “Rattle that lock”.

Mas bastou tocar Wish you were here, para o público ir ao delírio e formar um coro de mais de 40 mil vozes para acompanhar os violões de David Gilmour e do extraordinário Phil Manzanera que além de musico é produtor atual da banda.

Do disco On an Island a música The blue deixou o público extasiado com a qualidade do som e a harmonia vocal, além do grande solo que se estende pela música.



saxofonista brasileiro João de Macedo Mello
Foto:Mrossi/Camila Cara/Mercury Concerts


Nas músicas Us and them, Money vi várias mulheres em pleno êxtase subindo nas grades que dividiam a arquibancada com a pista, e cantando com todas forçar de seus pulmões e chegaram ao clímax total quando ocorreram os solos do excelente saxofonista brasileiro João de Macedo Mello.

Em Sorrow foi a vez de uns 10 rapazes, alguns companheiros das mulheres da grade que se abraçaram durante o solo inicial e saíram pulando para todos os lados quando a bateria entra em cena.

Na música Shine on you crazy Diamond o coro de mais de 40 mil vozes volta a todo vapor, e desta vez com mais empolgação e foi o ponto mais alto do show até aquele momento e só seria ultrapassado pelo grande final que estava por vir.

Ao final de Run like hell do álbum The Wall todos no estádio começaram a entoar Olê olê olê olê, Gilmour, Gilmour, até vir o tão esperado bis, que vinha para encerrar com Confortably Numb e o solo mais perfeito já produzido na história da música.

Este encerramento deixou um pensamento que dava para ler no semblante de todos, porque ele só veio agora aqui no Brasil queria velo novamente.....

E para fechar nosso artigo nada melhor que: Olê olê olê olê, Gilmour, Gilmour