12 dezembro 2023

MAJORITY ONE

Descobrindo os Segredos Psicodélicos da Majority One: Uma Jornada Musical pelos Anos 60





E aí, galera roqueira! Se você é daqueles que curte desbravar os recantos menos explorados da história do rock, está no lugar certo.

Hoje, vamos até os anos 60, mais precisamente até 1964, quando nasceu em Kingston upon Hull, Yorkshire, um conjunto inglês que marcou época: Majority One.

Prepare-se para uma overdose de rock pop psicodélico e muitas curiosidades sobre essa banda que começou como “The Mustangs” e se transformou em algo maior.



O Embrião: The Mustangs em 1964


Tudo começou em 1964, quando um grupo de músicos talentosos se uniu em Kingston upon Hull para formar o que seria o embrião da Majority One: “The Mustangs”.

Imagine a cena: Yorkshire, berço de grandes bandas, e um som que estava prestes a ganhar os corações dos fãs de rock.

Os Mustangs mergulharam de cabeça na cena musical local, mas o destino reservava mais surpresas para eles.



A Mudança para Londres e a Transformação em Majority One


Como tantas bandas da época, o sonho de alcançar o estrelato levou os Mustangs a Londres. Foi lá, na efervescente cena musical da capital britânica, que eles lançaram oito singles que começaram a chamar a atenção.

Mas, como em toda boa história de rock, uma reviravolta estava prestes a acontecer. Os Mustangs decidiram que era hora de uma mudança radical, tanto na sonoridade quanto no nome da banda. Nasceu, então, “The Majority One”.

A formação original da Majority One era composta por cinco integrantes: Barry Graham (vocal e guitarra), Roger Hancock (guitarra e vocal), Kenny Beveridge (bateria), Stan Gordon (baixo) e Malcolm York (teclados)



Descobrindo os Segredos Psicodélicos da Majority One: Uma Jornada Musical pelos Anos 60 MAJORITY-ONE-BECAUSE-I-OLVE


Rock Pop Psicodélico Melódico: A Marca Registrada da Majority One


Ao adotar o nome Majority One, a banda não apenas mudou sua identidade, mas também a sonoridade. 

O rock pop psicodélico se tornou sua marca registrada, e os acordes melódicos começaram a ecoar nos ouvidos dos fãs.

Imagine uma fusão de Beatles com um toque de psicodelia e você estará no caminho certo para entender o som único da Majority One.

Majority One foi uma das primeiras bandas a usar o sintetizador Moog em suas gravações, criando efeitos sonoros inovadores e experimentais.



1964: O Ano que Moldou uma Era Musical


Voltando a 1964, esse foi um ano crucial para a música, especialmente para o rock. Com o surgimento de várias bandas icônicas, a Majority One não ficou para trás.

Eles não apenas testemunharam a revolução musical, mas também contribuíram para ela com sua abordagem inovadora.

A mudança de nome não foi apenas uma questão de estética, mas uma declaração de evolução musical.



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O Legado da Majority One


A discografia da Majority One é composta por oito singles e um álbum, lançados entre 1969 e 1971, o legado da banda vai muito além dessas músicas.

Eles deixaram sua marca na história do rock, influenciando outras bandas e contribuindo para a diversidade sonora da década de 60.

Suas canções, muitas vezes subestimadas, merecem ser redescobertas por uma nova geração de amantes do rock.

A música mais famosa da banda é “Because I Love”, que foi um sucesso na Holanda, Itália e Brasil. Essa canção é uma balada romântica com um toque psicodélico, que fala sobre o amor e os sonhos.

Majority One lançou um álbum póstumo em 1971, chamado “Because I Love”, que reuniu algumas de suas melhores canções, como “Rainbow Rocking Chair”, “Charlotte Rose” e “Friday Man”.



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Os Oito Singles do Majority One


Because I Love / Get Back Home (1969): Esse foi o primeiro single da banda como Majority One, lançado pela gravadora CBS.

“Because I Love” é uma balada romântica com influências psicodélicas, que se tornou um sucesso na Europa e na América do Sul.

A música “Get Back Home” é uma canção folk com uma letra nostálgica sobre o desejo de voltar para casa.

Charlotte Rose / Friday Man (1969): Esse foi o segundo single da banda, também lançado pela CBS. 

“Charlotte Rose” é uma história de amor sobre uma garota que vive em uma casa de bonecas e sonha com o príncipe encantado.

A música “Friday Man” é uma canção divertida sobre um homem que só vive para o fim de semana e se diverte com as garotas.

Rainbow Rocking Chair / A Hard Day's Night (1970): Esse foi o terceiro single da banda, lançado pela gravadora Pink Elephant.

“Rainbow Rocking Chair” é uma viagem psicodélica sobre a busca por um lugar mágico e colorido.

A música “A Hard Day's Night” é uma versão da famosa canção dos Beatles, com um arranjo mais pop e um solo de sintetizador Moog.

I See Her Everywhere / Glass Image (1970): Esse foi o quarto single da banda, também lançado pela Pink Elephant.

“I See Her Everywhere” é uma canção melancólica sobre a saudade de uma mulher que partiu.

A música “Glass Image” é uma canção experimental com efeitos sonoros e uma letra enigmática.

A Cigarette, A Cup Of Tea / Time Machine (1970): Esse foi o quinto single da banda, lançado pela gravadora President.

“A Cigarette, A Cup Of Tea” é uma canção relaxante sobre os pequenos prazeres da vida.

A música “Time Machine” é uma canção futurista sobre a possibilidade de viajar no tempo e mudar o destino.

I Don't Mind The Rain / I'm The One (1970): Esse foi o sexto single da banda, também lançado pela President.

“I Don't Mind The Rain” é uma canção otimista sobre a esperança de dias melhores.

A música “I'm The One” é uma canção de autoafirmação sobre a confiança em si.

Where In The World / I Hear A Rhapsody (1971): Esse foi o sétimo single da banda, lançado pela gravadora Decca.

“Where In The World” é uma canção de despedida sobre o fim de um relacionamento.

A música “I Hear A Rhapsody” é uma versão da clássica canção de jazz, com um arranjo mais rock e um vocal harmonizado.

Love Came Today / I'm Alive (1971): Esse foi o oitavo e último single da banda, também lançado pela Decca.

“Love Came Today” é uma canção alegre sobre a chegada do amor.

A música “I'm Alive” é uma canção de celebração da vida e da música.



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O Retorno aos Holofotes: Por que Majority One Merece sua Atenção


Hoje, em um mundo saturado por novas tendências musicais, é fácil esquecer as joias escondidas do passado.

Majority One é uma dessas joias que merecem ser redescobertas. Se você é fã de rock, especialmente do som clássico dos anos 60, não pode deixar de explorar o catálogo dessa banda que ousou ser diferente.



Uma Viagem Nostálgica pelo Tempo


Em um mundo onde a música está em constante evolução, é crucial olhar para trás e apreciar as raízes do que amamos hoje.

Majority One, nascida em 1964, é uma parte essencial dessa jornada musical. Sua transição de “The Mustangs” para Majority One representa não apenas uma mudança de nome, mas uma metamorfose sonora que deixou uma marca duradoura no universo do rock.

Então, coloque seus fones de ouvido, viaje no tempo e deixe-se levar pelo encanto psicodélico da Majority One. Seu passado musical agradece!

Majority One teve mais sucesso na França do que na Inglaterra, chegando a tocar no famoso Olympia de Paris em 1969, ao lado de nomes como Johnny Hallyday e Sylvie Vartan.