18 dezembro 2016

As visões e as assombrações dos PINK FLOYD

A perda de Syd Barrett e o caminho até The Dark Side of the Moon

As dúvidas que os assombravam desde a saída de Syd Barrett


A edição de uma opulenta caixa retrospectiva do período 1965-1972 mostra-nos como a banda inglesa viveu a perda de Syd Barrett e encontrou o caminho até The Dark Side of the Moon. Ouvimos e vimos essas memórias e fazemos aqui uma viagem de (re)descobertas.

Sobre um palco, os quatro músicos quase se diluem entre as formas e cores que as projeções de imagens caleidoscópicas lançam sobre si. A música serve de perfeita banda sonora a um mundo de sensações que parecem transcender também as fronteiras dos corpos. Vive-se um ambiente de encantamento e descoberta.



O calendário, que indica que estamos na noite de 23 de dezembro de 1966, junta ali os Soft Machine, filmes de Andy Warhol e de Kenneth Anger. Mas quem está agora em cena é uma banda, ainda sem discos editados, que junta três estudantes de arquitetura e um de pintura.

A relação da música com as imagens encontra finalmente uma relação com um público e um lugar nesta primeira noite criada sob a designação UFO (uma ideia do produtor Joe Boyd e do jornalista e ativista John Hopkins).

Três meses depois o single de estreia, Arnold Layne, levaria pela primeira vez o nome da banda a distâncias maiores, transportando o culto, entretanto nascido nas noites UFO a outros patamares, mal imaginando todos os que ali estavam que à sua frente dava passos decisivos na construção da sua identidade um dos maiores fenómenos de toda a história da cultura pop/rock.

Foi entre ecos destes dias, em finais de 1966 e inícios de 1967, que habitualmente se fez até muito recentemente o arranque da história em disco dos Pink Floyd. Porém, em finais de 2015, o EP (com edição limitada a 1050 cópias) a que chamaram 1965: Their First Recordings revelava-nos um prólogo na forma de um conjunto de canções que lembravam uma etapa inicial ainda distante das visões com que se colocaram na linha da frente da invenção de uma ideia musical para o psicodelismo.

Ali, entre originais de Syd Barrett e de Roger Waters que traduzem um interesse pelo rhythm'n'blues e uma versão de um standard de blues de Slim Harpo, uns muito jovens Pink Floyd registavam ecos de uma etapa anterior ao momento em que, como Arquimedes, gritaram o eureka que lhes abriu uma porta para se encontrarem.

A história atribulada da banda que envolve em 1968 a partida precoce do vocalista e principal compositor e chegada determinante de um novo elemento acabaria por conhecer mais episódios de epifanias e de mudanças de rumo do que o habitual em percursos pop/rock. E até encontrarem, em 1973, o episódio de afirmação maior em The Dark Side of the Moon, passaram por uma sucessão de ousadias, experiências e renascimentos que acabaram por fixar na sua discografia um dos percursos mais invulgarmente versáteis da história.

As reedições em vinil, já disponíveis, dos álbuns editados entre 1967 e 1972, e uma caixa de 27 discos (que junta CD, vinil e DVD, incluindo temas inéditos, misturas e takes alternativos, filmes para os quais fizeram música e, sobretudo, os registos das sessões para a BBC e de muitas atuações ao vivo) contam-nos agora a odisseia que separa esses mesmos registos que antecedem as visões que fizeram a diferença nas noites UFO do momento em que precede diretamente a chegada do álbum de 1973, aquele com a imagem icónica de um prisma que decompõe um feixe de luz, que os transformou num caso de popularidade com expressão planetária.

Há um momento marcante na definição de um rumo... Um primeiro passo no caminho que levaria uma banda emergente para além da paixão pelos blues em que nascera a sua vivência conjunta.

Surge nas férias de verão de 1965 quando chega às imediações de Cambridge uma nova obsessão que tinha por principal voz o escritor norte-americano Timothy Leary, que no ano anterior tinha publicado o influente The Psychedelic Experience.

Há relatos da primeira ocasião em que Syd Barret experimentou LSD, alguns referindo como ficara horas a contemplar uma caixa de fósforos, uma ameixa e uma laranja. O episódio teria consequências, uma vez que abrira outras portas à percepção do jovem esteta, como o fez com tantos outros seus contemporâneos (incluindo outros elementos da banda) ...

Com o tempo ficaram para trás as primeiras referências e até aquele instante em que Syd Barrett partira dos nomes de dois bluesmen que admirava Pink Anderson e Floyd Council para criar um novo nome para a sua banda, que se passara a apresentar como The Pink Floyd Blues Band e, depois, The Pink Floyd Sound.

O primeiro concerto sob o novo nome tinha ocorrido em Kensington, Londres, em fevereiro de 65. As gravações desse ano (que a nova caixa recupera) são o documento mais nítido dos dias anteriores a esse verão de descobertas, mostrando «Double O» uma filiação nos blues, mas traduzindo já «Remember Me» sinais de possível partida para os destinos garage rock.

Foi por esta altura que os caminhos da banda se cruzaram com os de um jovem músico chamado David Jones (que pouco depois passaria a assinar como Bowie), que confessou ter ficado impressionado com a forte presença do vocalista, que subira ao palco com os olhos maquilhados.

Nos meses que se seguiram ao primeiro contacto de Syd com o LSD, a música começou a refletir também os resultados de experiências com outras potencialidades dos instrumentos, com o desafio da improvisação e com a descoberta de uma relação com as imagens que se acentuaria nas noites UFO que se tinham tornado um dos epicentros de uma Londres em busca de novas sensações.

Vale a pena lembrar que 1966, o ano que encerra com a estreia das noites UFO, fora não só palco da descoberta das novas potencialidades do estúdio como ferramenta de trabalho a usar na criação de nova música como se escutou em Pet Sounds, dos Beach Boys, ou Revolver, dos Beatles como foi ainda o ano em que os Cream deram importantes passos na criação de uma expressão mais pesada do rock'n'roll e, por Londres, surgia a figura igualmente desafiante e promissora de Jimi Hendrix.

Há 40 anos, Londres era como o descreveria anos depois, Storm Thorgerson (o autor de quase todas as capas de discos dos Pink Floyd) uma cidade «cheia de hormonas e de vida».

Nos Pink Floyd, por esses dias, a escrita, que estava essencialmente nas mãos de Syd Barrett, conciliava as demandas por novas formas com a estrutura mais clássica da canção. Se «Arnold Layne» e, mais ainda, «See Emily Play» (os dois primeiros singles) revelavam essa face mais clara e arrumada, já o visionário «Interstellar Overdrive» (que se tornara um dos momentos centrais dos concertos) procurava outro tipo de visões.

O grupo, que assinara pela EMI, gravou o seu álbum de estreia no estúdio 3 de Abbey Road na mesma altura em que, no estúdio 2, os Beatles registavam as sessões das quais nasceria Sgt. Pepper's (conta-se que McCartney ali os visitou, escutou e deu sugestões).

Tal como o álbum dos fab four, o LP de estreia dos Pink Floyd, The Piper at the Gates of Dawn (editado em agosto de 1967) traduz um retrato de uma ideia que abria novos caminhos à cultura pop/rock e que, juntamente com discos contemporâneos dos Jefferson Airplane, Love, The Seeds ou Grateful Dead, entre outros, definira os paradigmas da primeira geração do rock psicodélico.

A nova caixa antológica permite-nos acompanhar com mais detalhe do que nunca o que foi o registo em estúdio da progressiva rutura entre a banda e o seu vocalista.

Da ansiedade provocada pela necessidade de encontrar um sucessor para o êxito de «See Emily Play» (e o inédito «Vegetable Man» foi um dos temas criados nesse sentido) e do consumo excessivo de químicos resultaram comportamentos erráticos que as canções guardaram nas suas formas e palavras.

«Apples and Oranges», o single escolhido (que resultou num flop) e temas de sessões gravadas em 1967 como «In The Beechwoods», «Scream Thy Last Scream» ou «John Latham» (da qual se escutam aqui nove takes) são primeiros retratos de um tempo que antecedeu o afastamento que se tornou inevitável após desastrosas participações em programas de televisão e concertos igualmente assombrados.

Mas nem tudo corria sempre mal... E podemos descobrir aqui a memória de uma atuação em Estocolmo (que só peca por ter a voz mal captada), que documenta um tempo em que a relação a quatro ainda não transpirava para fora os males que corriam lá dentro.

Mais do que os temas das sessões de 1967 que não chegaram a disco, cabe na verdade ao segundo álbum da banda A Saucerful of Secrets (1968) o papel de ser o disco que documenta o tempo da separação.

O caráter imprevisível de Barrett tinha levado os outros elementos da banda a convidar o velho amigo do vocalista, David Gilmour, a juntar-se em palco para tentar compensar as falhas de Syd. Com uma formação alargada chegaram a ainda a trabalhar juntos em estúdio, podendo o tema «Set the Controls for the Heart of the Sun» traduzir um raro episódio criativo a cinco. Notaram todos então que a presença de Gilmour se tornara positiva e útil.

É por essa altura que se desenha a possibilidade de, seguindo o exemplo de Brian Wilson nos Beach Boys, votar Syd Barrett a trabalhos de escrita e gravação, poupando-o assim aos desafios (mais difíceis de gerir) da vida na estrada. Neste mapa novo de distribuição de trabalhos a criação de um novo disco avança em finais de 1967.

É ainda desse ano que data «Jugband Blues», aquele que acabaria por ser o único tema cantado e assinado por Syd entre os que surgiram depois no alinhamento do álbum. E a separação acabou mesmo por acontecer.

O disco, que representa uma continuação do caráter exploratório lançado pelo álbum de estreia, reflete, mais do que apenas a saída de Syd Barrett, um episódio de democrática divisão do protagonismo da escrita, num modelo, porém diferente do que assumiriam pouco depois em Ummagumma.

Este é, mesmo assim, um disco que encerra uma etapa, levantando desde logo inúmeras possibilidades, abrindo a parte final do tema-título sinais de um relacionamento com outros instrumentos que antecipa o que aconteceria em Atom Heart Mother, cabendo a «Corporal Clegg» uma das primeiras manifestações de uma demanda temática para Roger Waters que teria expressão maior mais de dez anos depois entre The Wall e The Final Cut. O álbum que apresenta a primeira capa criada por Storm Thorgerson tem diretos nos singles seus contemporâneos e em vários registos ao vivo de 1968 que documentam os primeiros dias do resto vida pós-Syd dos Pink Floyd.

E, depois do adeus de Syd, para onde poderiam seguir? A primeira das muitas respostas que lançaram entre 1969 e 1972 chegou pelo cinema, na primeira de várias importantes investidas do grupo pelo grande ecrã.

Antigo colaborador de Jean-Luc Godard, Barbet Schroeder tinha rodado em Ibiza um filme sobre um jovem alemão que fugia da inibição que o atormentava na vida urbana, encontrando a libertação, mas também a tragédia, naquela ilha do Mediterrâneo.

Admirador dos dois primeiros álbuns dos Pink Floyd, o realizador pegou nas bobinas e rumou a Londres, onde mostrou o filme aos músicos, de lá regressando com um «sim» e, mais tarde, a banda sonora de More, que editam em 1969 como o seu terceiro álbum.

Este trabalho de criação de música para cinema precede outros, que os ligariam a realizadores como Peter Sykes ou Michaelangelo Antonioni, cujos filmes a caixa inclui, juntamente com música inédita de Zabriskie Point.

More abriu novas possibilidades também na música, sobretudo na exploração da ideia de conceito que funcionaria como agregador das canções de um álbum (algo que muito em breve aplicariam a discos seus, mesmo sem filmes a justificar a necessidade de uma narrativa).

More não tinha, contudo, respondido às dúvidas que os assombravam desde a saída de Syd Barrett. E, apesar do sucesso e estatuto de culto que Ummagumma (também de 1969) acabaria por obter, esse álbum duplo com um disco ao vivo e um segundo dividindo o espaço de gravação entre peças compostas a solo por cada um dos quatro elementos não representou na verdade o «eureka» certamente desejado.

Com a chegada da década de 70 surgiu a estreia a solo de Syd Barrett em The Madcap Laughs. No mesmo ano ganhava forma, em Atom Heart Mother, a primeira tentativa clara de busca de nova identidade para a música dos Pink Floyd.

Contando com a colaboração do compositor Ron Geesin, apresentado aos colegas por Nick Mason, Atom Heart Morther transportava-os a um encontro imponente com formas da música coral e orquestral, ideia algo em voga num tempo em que experiências semelhantes eram apresentadas por nomes como os Moody Blues ou Deep Purple (e no ano seguinte pelos Emerson, Lake & Palmer). O tempo levaria os músicos da banda a manifestar um certo desencantamento com este disco. Mesmo assim, deu-lhes o seu primeiro número um.

Melhor sorte teria o seguinte Meddle (1971), magnífico disco no qual emerge finamente um novo sentido de coesão a quatro e que se revelaria um dos mais marcantes de toda a discografia da banda.

Tão capaz (tal como o álbum de estreia) de conciliar o classicismo da escrita de canções com um ímpeto experimental, Meddle é, finalmente, um primeiro «eureka» consequente, no sentido em que sugere pistas que os conduziriam rumo às canções de The Dark Side of The Moon que começam a tocar ao vivo mas só levam a disco depois de, em Obscured By Clouds (álbum de 1972 marcado pela presença de novos teclados), terem registado as canções que, num ápice, criaram para a banda sonora de La Valée, que assinalou o seu reencontro com o cinema de Barbet Schroeder.

A sucessão de experiências, umas mais bem-sucedidas do que outras, elevara-os finalmente a um patamar de solidez estética com uma visão com pontaria afinada. A banda não era a mesma que em 1967 se revelara com um impressionante álbum de estreia. Mas o potencial que então dali exalava finalmente se cumpria de novo. Para agora os levar ainda mais longe...

Por: NUNO GALOPIM
Matéria blitz.sapo

21 setembro 2016

GREGORIAN é um projeto musical alemão

GREGORIAN projeto musical alemão, rock em estilo de canto gregoriano






Em 1991 foi gravado o álbum Sadisfaction, com os vocais feitos pelas cantoras do The Sisters of Oz: Susana Espelleta (que na época era a mulher de Peterson) e Birgit Freud. Entretanto, este foi só um álbum deste estilo, que mais tarde (oito anos depois) conceberia o projeto Gregorian.

Em 1998, Peterson e seu pessoal reinventaram o projeto para transformar sons populares em estilos gregorianos.

Os critérios para a seleção de música foram estritos; para ser considerada, ela precisava ser traspassável em uma escala de 7 tons.

Depois, com as músicas escolhidas, foram contratados doze vocalistas, previamente escolhidos através de uma sessão de testes de coro.

Cada álbum de Gregorian é inicialmente digitalizado e monitorado pela Nemo Studio, um estúdio do Peterson que fica em Hamburgo.

Os cantores, em seguida, gravaram partes da música em uma igreja com a atmosfera de trêmulas luzes e velas, condizendo com o que Peterson havia dito em uma entrevista em 2001 como uma "Fria e Técnica" atmosfera de um estúdio.

O conceito provou ser um sucesso, e o grupo continuou gravando mais álbuns, como a saga Masters of Chant.

Em 2004 lançaram The Dark Side, com um repertório de músicas no estilo "Dark", coerente com o título. Em 2005, The Masterpieces, uma compilação de um DVD ao vivo que foi lançado, depois veio Christmas Chants, um álbum que no final de 2006 foi o penúltimo álbum de Gregorian.

O álbum Masters of Chant Chapter VI, que foi o último álbum, foi lançado em 28 de Setembro de 2007, excluindo a coletânea earBook Chants & Mysteries, na qual foi lançada simultaneamente com o último, e o lançamento de Christmas Chants & Visions, na qual foi lançada no final de 2008 como um relançamento do álbum de 2006: Christmas Chants, com um bônus de 2 músicas.

Os membros do grupo de coro de Gregorian são Richard Naxton (Naxos), Johnny Clucas (Johnny), Dan Hoadley (Dan), Chris Tickner (Chris T.), Richard Collier (Rich), Gerry O'Beime (Gerry), Lawrence White (Lorro) e Rob Fardell (Rob F.).

Outros que também contribuíram com o projeto Gregorian, tanto com sua voz quanto em composição, são Frank Peterson, Amelia Brightman (irmã da Sarah Brightman), o pessoal do Nemo Studio, entre outros.




18 setembro 2016

B.B. KING completaria 91 anos

O Rei do blues, B.B. King, completaria 91 anos no dia 16/09/2016


Nascido como Riley B. King, em 1925 em Itta Bena, Mississippi, B.B. King é um dos mais influentes guitarristas de todos os tempos.


Nascido como Riley B. King, em 1925 em Itta Bena, Mississippi, B.B. King é um dos mais influentes guitarristas de todos os tempos.

Desde a sua adolescência, King tocou em vários clubes de blues da região.

A partir dos anos 40, B.B. King começou a ganhar destaque no cenário musical americano.

Em 1949, gravou seu primeiro single, Three O'Clock Blues, que alcançou o topo das paradas de rhythm and blues.

A partir daí, B.B. King desenvolveu o seu próprio estilo de tocar guitarra elétrica, seu som combinava o blues tradicional e o jazz, tornando-se uma fonte de inspiração para gerações de artistas.

Muitos consideram que King uma das figuras mais influente na história do blues. Durante a sua carreira de mais de seis décadas, B.B. King gravou mais de 50 álbuns, muitos dos quais foram considerados clássicos.

Também foi um dos primeiros artistas a realizar turnês internacionais, tocando na Europa, Ásia e América do Sul. Recebeu inúmeros prêmios, incluindo o Grammy Lifetime Achievement Award em 1987.

Mesmo com a sua avançada idade, B.B. King ainda continuava a tocar em shows até os seus últimos dias. Em 14 de maio de 2015, morreu em sua casa em Las Vegas. 

B.B. King foi um dos mais importantes músicos do século XX, criando um som único que marcou o blues moderno.

Seu legado continua a influenciar artistas de todas as gerações. Neste aniversário de seus 91 anos, lembremos do Rei da guitarra Blues e reverenciemos sua contribuição para a música.


01 agosto 2016

WATERS e GILMOUR reunião do PINK FLOYD

O álbum The Endless River é considerado o caça-níquel do Pink Floyd



Um disco com novas composições não só retomaria o processo criativo da dupla como também apagaria a impressão de caça-níquel de The Endless River.


Um disco com novas composições não só retomaria o processo criativo da dupla como também apagaria a impressão de caça-níquel de The Endless River.

Os fãs do Pink Floyd têm motivos de sobra para estarem esperançosos. É que os rumores de uma reunião entre Roger Waters, David Gilmour e Nick Mason, que culminaria com uma turnê mundial teria início no final do ano que vem.

Uma fonte do site britânico Media Mass garantiu que os três vêm se encontrando em segredo, em um estúdio, e já teriam oito composições gravadas.

As coisas estão em um estágio inicial, mas algo está acontecendo. Há segurança para impedir qualquer aproximação, disse o informante. Acho que essa reunião seria o melhor tributo imaginável para Syd Barrett, acrescentou.

Em agosto de 2017, o primeiro disco do Pink Floyd, The Piper at the Gates of Dawn, completa 50 anos, a obra foi inteiramente composta por Barrett, que teve Waters, Gilmour e Richard Wright como coautores em apenas duas faixas.

Os boatos sobre o lançamento de um novo CD e de uma turnê mundial chegaram a ser desmentidos, no início da semana passada, mas as duas estrelas do grupo não têm nada agendado para o ano que vem.

Gilmour finaliza a Rattle That Lock Tour, iniciada em julho de 2015, com cinco noites Royal Albert Hall, em Londres, no final de setembro.

Waters fará duas apresentações no Foro Sol, na Cidade do México, também em setembro, e outras duas no festival Desert Trip, dias 7 e 14 de outubro.

Já Mason, que é um apaixonado por antigomobilismo, fez sua última aparição em um grande evento no final de junho, durante o Goodwood Festival Of Speed.

Briga e ponte


Entre os descrentes, muitos justificam que Richard Wright – falecido em 2008 – era o conciliador do grupo e, sem ele, Waters e Gilmour dificilmente dividiriam o palco novamente.

A última vez que isso aconteceu foi no dia 2 de julho de 2005, no Hyde Park, em Londres, durante o Live 8 e depois de um hiato de 24 anos.

Um disco com novas composições seria a ponte para a reunião, já que a briga entre os dois cabeças do Pink Floyd tiveram, entre outras razões, os direitos sobre o repertório.

Roger sempre se recusou a tocar as novas músicas da banda, gravadas após sua saída.

Hoje, eu entendo isso, afirmou Gilmour. Já disse a David que não interpretarei esse repertório, mas faremos algo que Rick Wright teria gostado de fazer, pontou Waters.

O último disco do Pink Floyd, o fraquíssimo The Endless River, lançado em novembro de 2014, requentou sobras de estúdio das sessões originais de Division Bell.

A maioria esmagadora do material foi gravado em 1993, ainda com Wright, e o conteúdo já era conhecido de aficionados pela banda, que tiveram acesso aos registros através de edições piratas.

É, basicamente, Música ambiente – um luxo para sonorizar elevadores. Já Waters lançou o ambicioso Ça Ira, uma ópera sobre a Revolução Francesa, em 2005 – também lançou dois CDs ao vivo, incluindo Roger Waters: The Wall, gravado durante a maior turnê da história da música.

Mais recentemente, Gilmour lançou Rattle That Lock, há dois anos, sem trazer nada de novo.

Um disco com inéditas não só retomaria o processo criativo da dupla como, também, apagaria a impressão de caça-níquel de The Endless River.

Sem dúvidas, seria uma homenagem não só a Barrett, mas as todos os fãs do grupo. Vamos torcer!


19 julho 2016

NEW YORK DOLLS

New York Dolls foi uma banda de glam rock e protopunk (pré Punk)




New York Dolls foi uma banda de glam rock e protopunk (estilo que mais tarde originaria o punk rock).

Embora não tenham conseguido durante sua curta carreira uma boa repercussão, com o decorrer dos anos o New York Dolls se tornou um cult em virtude de sua influência ter sido decisiva para a criação do punk rock.

Em 1993 a banda Guns N'Roses relançou no disco The Spaghetti Incident uma versão para a música Human Being do New York Dolls.



13 julho 2016

História do Rock'n'Roll

Rock’n’Roll gênero musical que surgiu nos Estados Unidos nos anos 50




O Rock, este gênero musical de grande sucesso surgiu nos Estados Unidos nos anos 50.



Inovador e diferente de tudo que já tinha ocorrido na música, o rock unia um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA e o country.

Este gênero musical de grande sucesso surgiu nos Estados Unidos nos anos 50.

Uma das características mais importantes do rock era o acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo.

Com letras simples e um ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular. Apareceu pela primeira vez em um programa de rádio no estado de Ohio (EUA), no ano de 1951.

A rock na década de 1950: primeiros passos



A rock na década de 1950 : primeiros passos


É a fase inicial deste estilo, ganhando a simpatia dos jovens que se identificavam com o estilo rebelde dos cantores e bandas. Surge nos EUA e espalha-se pelo mundo em pouco tempo.

No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll. No ano seguinte, surge no cenário musical o rei do rock Elvis Presley. Unindo diversos ritmos como a country music e o rhythm & blues.

O roqueiro de maior sucesso até então, Elvis Presley lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias.

Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry e Little Richard.

O rock nos anos 60: rebeldia e transgressão


Esta fase marca a entrada no mundo do rock da banda de maior sucesso de todos os tempos: The Beatles.

Os quatro jovens de Liverpool estouram nas paradas da Europa e Estados Unidos, em 1962, com a música Love me do. Os Beatles ganham o mundo e o sucesso aumentava a cada ano desta década.

A década de 1960 ficou conhecida como Anos Rebeldes, graças aos grandes movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã.

O rock ganha um caráter político de contestação nas letras de Bob Dylan. Outro grupo inglês começa a fazer grande sucesso: The Rolling Stones.

No final da década, em 1969, o Festival de Woodstock torna-se o símbolo deste período. Sob o lema "paz e amor", meio milhão de jovens comparecem no concerto que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin.

Bandas de rock que fizeram sucesso nesta época: The Mamas & The Papas, Animals, The Who, Jefferson Airplane, Pink Floyd, The Beatles, Rolling Stones, The Doors.

O rock nos anos 70: disco music, pop rock, punk rock e o rock progressivo



O rock nos anos 70 : disco music, pop rock, punk rock e o rock progressivo


Nesta época o rock ganha uma cara mais popular com a massificação da música e o surgimento do videoclipe. Surge também uma batida mais forte e pesada no cenário do rock.

É a vez do heavy metal de bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. Por outro lado, surge uma batida dançante que toma conta das pistas de dança do mundo todo.

A dance music desponta com os sucessos de Frank Zappa, Creedence Clearwater, Capitain Beefheart, Neil Young, Elton John, Brian Ferry e David Bowie.

Bandas de rock com shows grandiosos aparecem nesta época: Pink Floyd Gênesis, Queen e Yes.

Anos 80: um pouco de tudo no rock


A década de 1980 foi marcada pela convivência de vários estilos de rock. O new wave faz sucesso no ritmo dançante das seguintes bandas: Talking Heads, The Clash, The Smith, The Police.

Surge em Nova York uma emissora de TV dedicada à música e que impulsiona ainda mais o rock. Esta emissora é a MTV, dedicada a mostrar videoclipes de bandas e cantores.

Começa a fazer sucesso a banda de rock irlandesa chamada U2 com letras de protesto e com forte caráter político. Seguindo um estilo pop e dançante, aparecem Michael Jackson e Madonna.

Anos 90: década de fusões e experimentações


Esta década foi marcada por fusões de ritmos diferentes e do sucesso, em nível mundial, do rap e do reggae. Bandas como Red Hot Chili Peppers e Faith no More fundem o heavy metal e o funk, ganhando o gosto dos roqueiros e fazendo grande sucesso.

Surge o movimento grunge em Seattle, na California. O grupo Nirvana, liderado por Kurt Cobain, é o maior representante deste novo estilo. R.E.M., Soundgarden, Pearl Jam e Alice In Chains também fazem sucesso no cenário grunge deste período.

O rock britânico ganha novas bandas como, por exemplo, Oasis, Green Day e Supergrass.

O Rock no Brasil



O Rock no Brasil


O primeiro sucesso no cenário do rock brasileiro apareceu na voz de uma cantora. Celly Campello estourou nas rádios com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido, no começo da década de 1960.

Em meados desta década, surge a Jovem Guarda com cantores como, por exemplo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Com letras românticas e ritmo acelerado, começa fazer sucesso entre os jovens.

Na década de 1970, surge Raul Seixas, Made Brazil e o grupo Secos e Molhados. Na década seguinte, com temas mais urbanos e falando da vida cotidiana, surgem bandas como: Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso.

Na década de 1990, fazem sucesso no cenário do rock nacional: Raimundos, Charlie Brown Jr., Jota Quest, Pato Fu, Skank entre outros.

15 junho 2016

Muro em homenagem a JOHN LENNON

O muro JOHN LENNON um convite à paz e à liberdade de expressão


JOHN LENNON em um muro no bairro de Mala Strana em Praga


Muro em homenagem a John Lennon


Quando Lennon foi assassinado em 80, um longo muro com um retrato do músico no centro se tornou um lugar onde os jovens da Europa Oriental vieram para pintar inscrições e desenhos, como uma espécie de desafio às autoridades.

O músico de Liverpool era como um herói para eles, preenchendo as paredes com suas letras e frases convidando liberdade.

As autoridades da cidade pintaram a parede várias vezes, mas nunca poderia mantê-lo limpo de graffiti. Estes jovens ativistas pela paz voltavam novamente e novamente para manchar a parede.

Ao longo dos anos, tornou-se um convite à paz, à liberdade de expressão e, claro, um monumento à sua figura.

Hoje o local está cheio de turistas e pintura que não tem nada a ver com as origens, mas vale a pena visitar até lá para tirar fotos de rigor, se você passar alguns dias em Praga.

O endereço é Velkoprevorske Namesti no bairro Mala Strana.

Abaixo vídeo da música mais importante dos últimos 100 anos.



30 abril 2016

LUCIFER's FRIEND

Lucifer's Friend uma banda alemã de hard rock e vertente progressiva



Lucifer's Friend uma banda alemã de hard rock e vertente progressiva




Lucifer's Friend foi uma banda alemã de hard rock que também incorporou frequentemente elementos do jazz e do pop em suas composições.

Apesar da origem alemã e da vertente progressiva, não são classificados como integrantes da cena Krautrock.

A banda alterava seu estilo musical e influências em cada álbum. O álbum homônimo de estreia, lançado em 1970, possuía letras obscuras, guitarra pesada e um estilo de órgão influenciado por Led Zeppelin e Black Sabbath.

23 abril 2016

TWISTED SISTER

Twisted Sister banda de hard rock formada em 1972 em Nova York



Twisted Sister banda de hard rock formada em 1972 em Nova York



Twisted Sister banda de hard rock formada em 1972 em Nova York. Adotou um estilo Glam Rock, em que a aparência e a apresentação ao vivo era tão importante quanto a música.

O visual andrógeno com direito a batom, pó-de-arroz, sombra, rouge e roupas espalhafatosas eram uma das marcas registradas dos integrantes.

Jay Jay French (guitarra), Eddie "Fingers" Ojeda (guitarra) e Kenneth Harrison Neil juntaram-se em 75 e, embora French tenha criado o Twisted Sister em 72 para fazer cover do glam rock, a banda completou-se em 1976 com a chegada do vocalista Dee Snider, um garoto apaixonado por Led Zeppelin, AC/DC e hard rock em geral, e do baterista Tony Petri.

A cena de um moleque estourando o tímpano do pai ao tocar rock and roll no volume mais alto do som ficou clássica.

Devido a paixão desenfreada de alguns fãs mais afoitos, Dee chegou a fazer um seguro milionário de seus longos cabelos louros (seu cabelo ia abaixo da cintura) e alguns fãs tentavam arrancar mechas durante os shows da banda.

Os shows eram eletrizantes e embora Snider medisse apenas 1,64 m, suas botas enormes e sua postura de palco faziam-lhe parecer um gigante.

O Twisted Sister fez um show em São Paulo em novembro de 2009. Essa foi primeira vez que a banda veio ao Brasil.

A turnê mundial do Twisted Sister celebrou os 25 anos do disco "Stay Hungry", que apresentou para o mundo clássicos como "We're Not Gonna Take It", "I Wanna Rock" e "The Price".






22 abril 2016

Origem do Rock Nacional: o rock com a nossa cara!

Origem do Rock Nacional: Como e quando surgiu o rock com a nossa cara!


Origem do Rock Nacional: Como e quando surgiu o rock com a nossa cara!


Sempre fazemos questão de falar dos vários estilos aqui no blog, já falamos do rock and roll internacional, agora quando será que começamos a curtir o som das guitarras no Brasil? 
A resposta parece ser mais recente do que a gente imagina!

Um pouco de samba na guitarra.


Oi? Samba na história do rock nacional? Sim. Muitas pessoas não fazem a mínima ideia, mas o rock'n'roll começou a aparecer por aqui na década de 50, com o samba, quando Nora Rey, um dos grandes nomes do samba-canção resolveu apostar na música “Rock around the Clock”, de Bill Haley & His Comets!

Tudo ainda era experimental, na verdade ninguém compunha, só fazia covers, mas foi daí a origem do rock no Brasil. Se liga no som original:





Primeiros movimentos de rock no Brasil


Na medida que a fase experimental foi acontecendo, surgiu a própria forma de criar e fazer rock. Podemos citar como dois movimentos de grande expressão que fizeram a origem do rock no Brasil a Jovem Guarda e o Movimento Tropicália, onde surgiram grandes compositores e cantores que hoje são nomes expressivos no cenário do rock nacional.

A Jovem Guarda surgiu na década de 60 e era um movimento cultural que atuava em várias áreas como comportamento e música. Surgiu na TV Record e foi apresentado por nada mais nada menos que o “Rei do iê iê iê”, Roberto Carlos.

Participaram ainda do mesmo movimento o tremendão Erasmo Carlos, Wanderléa, como Ronnie Von, Jerry Adriani, Eduardo Araújo e outros.






A Tropicália também foi um movimento cultural super diversificado e aberto, nos anos 60, onde a música popular brasileira ficou mais densa com suas opiniões e letras e onde surgiu também uma das bandas mais conhecidas e percussoras que muito ajudou na verdadeira origem do rock nacional: os mutantes, onde contava com a voz e irreverência de Rita Lee.




Depois disso o rock só veio a deslanchar e trouxe grandes nome para ficarem marcados na história da música brasileira e em cada geração como Raul Seixas (que também é considerado um dos percursores do rock nacional), e nos anos 80 várias bandas como Legião Urbana que marcaram o público com letras de protesto e romantismo de Renato Russo.


09 abril 2016

THE ALLMAN BROTHERS BAND

The Allman Brothers Band, eles são arquitetos do rock sulista


The Allman Brothers Band, o Hall da Fama do Rock and Roll declarou que eles são arquitetos do rock sulista.


A banda foi formada em 26 de março de 1969 na Jacksonville, Flórida com Duane Allman, eleito pela revista Rolling Stones em 2003, como o segundo melhor guitarrista de todos os tempos, Gregg Allman, Dickey Betts, Berry Oakley. Butch Trucks e Jai Johanny Jaimoe Johanson.

div style="text-align: justify;">Formado originalmente em 1969, foram descritas dois anos depois por George Kimball, jornalista da revista Rolling Stone, como o a melhor banda de RocknRoll que este país produziu nos últimos cinco anos.

Reconhecida por sua capacidade de improvisação impressionante, cujo melhor exemplo se encontra no álbum At Fillmore East, a banda foi premiada com onze discos de ouro e cinco de prata entre 1971-2005.

A revista Rolling Stone listou o The Allman Brothers Band como um dos 100 maiores artistas de todos os tempos em 2004, e foi a banda mais representada na lista de melhores guitarristas feita pela mesma revista. A banda continua a gravar e realizar turnês até hoje.



13 fevereiro 2016

CORNELIUS ex-vocalista do Made in Brazil

CORNELIUS ex-vocalista do Made in Brazil no início dos anos 70.



CORNELIUS ex-vocalista do Made in Brazil



A Voz Rouca e Rasgada que Marcou Uma Era: Cornelio de Aguiar Neto


Uma voz marcante, rouca e rasgada, foi o distintivo que impulsionou Cornelio de Aguiar Neto, ou como ficou conhecido, Cornelius, ao estrelato.

No início dos anos 70, essa característica vocal única o credenciou para integrar a renomada banda de rock Made In Brazil.

Em 1974, o grupo lançou o aclamado álbum "Made in Brazil", uma coletânea de canções que incorporavam o vigor do blues dos Rolling Stones e solos de guitarra que começaram a explorar uma vertente mais pesada do rock.

Cornelius deixou a banda após o lançamento desse álbum, carinhosamente apelidado pelos fãs como o "disco da banana", devido à fruta estampada na capa.

Em carreira solo, ele lançou o disco "Cornelius - Santa Fé", consolidando sua presença no cenário musical.

A trajetória de Cornelius não se limitou apenas ao rock. Posteriormente, o talentoso vocalista explorou outros gêneros, como a Disco Music, soul e funk.

Um exemplo marcante dessa transição musical foi a faixa "Eu Perdi Seu Amor", que demonstra uma tremenda mudança de sonoridade e revela a versatilidade artística desse ícone da música.

Cornelius de Aguiar Neto, com sua voz inconfundível e sua habilidade de se adaptar a diferentes estilos musicais, deixou uma marca duradoura no cenário musical brasileiro.

Sua jornada é uma lembrança eterna de como a paixão pela música pode levar um artista a explorar horizontes musicais vastos e surpreendentes.

#Cornelius #MadeInBrazil #MusicaBrasileira #RockBrasileiro #VersatilidadeMusical







07 fevereiro 2016

AS 50 MELHORES CAPAS do Rock

A capa de um álbum de rock é tão importante quanto as faixas do disco


O site americano Gigwise divulga uma eleição com as 50 melhores capas de discos da história da música.


A capa de um álbum de rock é tão importante quanto as faixas que estão em seu interior. As imagens artísticas e criativas que grifam os discos de rock são frequentemente tão inesquecíveis quanto as músicas.

O site americano Gigwise divulga uma eleição com as 50 melhores capas de discos da história da música.

Listei aqui para voce conhece-las aqui no blog.

1. Nevermind, Nirvana
2. Very Eavy, Uriah Heep
3. Never Mind the Bollocks, The Sex Pistols
4. London Calling, The Clash
5. Is This It, The Strokes
6. Licence to III, Beastie Boys
7. Abbey Road, The Beatles
8. Country Life, Roxy Music
9. Houses of the Holy, Led Zeppelin
10. The Velvet Underground & Nico, The Velvet Underground
11. Agaetis Byrjun, Sigur Rós
12. Breakfast In America, Supertramp
13. The Dark Side Of The Moon, Pink Floyd
14. Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band, The Beatles
15. Sticky Fingers, The Rolling Stones
16. Odelay, Beck
17. Unknown Pleasures, Joy Division
18. Aladdin Sane, David Bowie
19. Green Mind, Dinosaur Jr
20. Atom Heart Mother, Pink Floyd
21. The Libertines, The Libertines
22. The Holy Bible, Manic Street Preachers
23. The Cure, The Cure
24. Goo, Sonic Youth
25. Lovesexy, Prince
26. Revolver, The Beatles
27. Amnesiac, Radiohead
28. Mellon Collie and the Infinite Sadness, Smashing Pumpkins
29. Fugazi, Marillion
30. Number of the Beast, Iron Maiden
31. Pink Moon, Nick Drake
32. The Stone Roses, The Stone Roses
33. The Division Bell, Pink Floyd
34. Melt, Peter Gabriel
35. The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars, David Bowie
36. Different Class, Pulp
37. Ace of Spades, Motörhead
38. Rubycon, Tangerine Dream
39. Doggy Style, Snoop Dogg
40. Split, The Groundhogs
41. Surfer Rosa, Pixies
42. Henry¿s Dream, Nick Cave
43. Infected, The The
44. The Eraser, Thom Yorke
45. Alive!, Kiss
46. The Queen Is Dead, The Smiths
47. Road to Ruin, The Ramones
48. In Utero, Nirvana
49. The Teaches of Peaches, Peaches
50. In The Court of King Crimson, King Crimson