23 setembro 2023

VANILLA FUDGE

Vanilla Fudge os Inovadores do Rock Psicodélico e Progressivo


Vanilla Fudge os Inovadores do Rock Psicodélico e Progressivo


A banda Vanilla Fudge, formada no final da década de 1960, é uma verdadeira pérola no cenário do rock, conhecida por sua sonoridade psicodélica e progressiva.

O grupo ganhou destaque não apenas por suas composições originais, mas também por seus covers únicos de canções populares, que foram rearranjadas e apresentadas com um toque distintivo.



Uma Marca Única de Covers


Uma das marcas registradas da Vanilla Fudge era sua abordagem única aos covers de canções populares.

Eles transformavam músicas conhecidas, como “You Keep Me Hangin' On” do The Supremes e “Season of the Witch” de Donovan, em interpretações completamente diferentes.

Essas interpretações eram carregadas de psicodelia e apresentavam uma complexidade sonora que era inovadora para a época.



Influência no Desenvolvimento de Gêneros


A música da Vanilla Fudge teve um impacto significativo no desenvolvimento dos gêneros de heavy metal e hard rock.

Eles foram pioneiros em introduzir elementos que se tornaram pilares desses gêneros, abrindo caminho para futuras gerações de músicos.

O Vanilla Fudge é uma das primeiras a usar o órgão Hammond B3 como um instrumento principal, criando um som rico e atmosférico que se tornou uma de suas marcas registradas.

O órgão era tocado por Mark Stein, que também era o vocalista principal e líder da banda.

Sua abordagem inovadora e experimental, combinada com o uso distinto de órgãos e vocais emotivos, influenciou bandas e artistas posteriores.

O Vanilla Fudge foi uma grande influência para o Deep Purple, uma das bandas mais famosas de hard rock e heavy metal da história.

O guitarrista do Deep Purple, Ritchie Blackmore, confessou que eles queriam ser um clone do Vanilla Fudge, e que copiaram muitos de seus arranjos e técnicas.

Além do Deep Purple, existem outras bandas e artistas que foram influenciados pelo Vanilla Fudge, especialmente pelo seu estilo psicodélico e progressivo. Alguns exemplos são:

Led Zeppelin: A banda britânica de hard rock e heavy metal foi uma grande admiradora do Vanilla Fudge, e chegou a fazer turnês com eles nos Estados Unidos.

O vocalista Robert Plant disse que o Vanilla Fudge foi uma das bandas que o inspirou a cantar com mais emoção e intensidade.

O guitarrista Jimmy Page também elogiou o trabalho do Vanilla Fudge, especialmente o seu cover de “You Keep Me Hangin’ On”.

Yes: A banda inglesa de rock progressivo também reconheceu a influência do Vanilla Fudge em sua música.

O tecladista Rick Wakeman disse que o Vanilla Fudge foi uma das primeiras bandas a usar o órgão Hammond B3 de forma criativa e inovadora, e que ele aprendeu muito com Mark Stein.

O baixista Chris Squire também disse que o Vanilla Fudge foi uma das bandas que o motivou a tocar baixo com mais destaque e técnica.

Alice Cooper: O cantor e compositor americano de rock e metal também foi um fã do Vanilla Fudge, e chegou a abrir shows para eles no início de sua carreira.

Ele disse que o Vanilla Fudge foi uma das bandas que o ensinou a criar um show teatral e impactante, além de ter uma música poderosa e original.

Ele também disse que o baterista Carmine Appice foi uma de suas maiores influências na bateria.

Esses são apenas alguns exemplos de bandas e artistas que foram influenciados pelo Vanilla Fudge, mas existem muitos outros que também reconheceram a importância e a originalidade da banda americana.

O Vanilla Fudge foi uma banda que abriu caminho para novos gêneros e estilos musicais, e continua sendo uma referência para os amantes do rock.


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Os Membros Principais


Durante seu sucesso inicial, a formação principal da Vanilla Fudge incluía quatro membros essenciais: Mark Stein, responsável pelos vocais e teclados; Vince Martell, o talentoso guitarrista; Tim Bogert, o baixista excepcional; e Carmine Appice, o baterista habilidoso.

Juntos, eles criaram uma sinergia musical que foi a espinha dorsal do som característico da banda.



Evolução ao Longo dos Anos


Ao longo dos anos, a formação da Vanilla Fudge passou por mudanças, mas sua essência criativa permaneceu.

A banda continuou a produzir música inovadora e a se adaptar às tendências e mudanças no cenário musical.

A capacidade de se reinventar e manter sua identidade musical distintiva é um dos aspectos que solidificaram a Vanilla Fudge como uma banda atemporal.

Eles tiveram uma carreira irregular, com várias separações e reuniões ao longo dos anos. A primeira separação ocorreu em 1970, quando Tim Bogert e Carmine Appice deixaram a banda para formar o Cactus, um grupo de hard rock mais pesado.

Eles voltaram a se reunir em 1982, 1984, 1987, 1991 e 1999, com diferentes formações e estilos musicais. A formação original se reuniu pela última vez em 2018, para uma turnê de despedida.


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Discografia


A discografia do Vanilla Fudge é composta por 10 álbuns de estúdio, 3 EPs e 1 compilação.


Os álbuns de estúdio são:


Vanilla Fudge (1967): O álbum de estreia da banda, que contém covers psicodélicos de músicas como “Ticket to Ride” dos Beatles e “You Keep Me Hangin' On” do The Supremes.

The Beat Goes On (1968): Um álbum conceitual que mistura músicas originais com trechos de obras clássicas, canções folclóricas e gravações históricas.

Renaissance (1968): Um álbum que mostra a evolução musical da banda, com mais composições próprias e influências de rock progressivo.

Near The Beginning (1969): Um álbum que apresenta uma longa jam session chamada “Break Song”, além de covers de “Some Velvet Morning” de Lee Hazlewood e Nancy Sinatra e “Shotgun” de Junior Walker.

Rock & Roll (1970): O último álbum da formação original da banda, que contém músicas mais pesadas e diretas, como “Need Love” e “Street Walking Woman”.

Mystery (1984): O primeiro álbum da banda após uma longa pausa, que traz um som mais moderno e sintetizado, com músicas como “Golden Age Dreams” e “Don't Stop Now”.

Alive (Back On Stage) (1991): Um álbum ao vivo que registra o retorno da banda aos palcos, com versões de seus clássicos e novas músicas.

Vanilla Fudge (2001): Um álbum que marca a reunião da formação original da banda, com novas versões de suas músicas antigas e uma cover de “Tearin' Up My Heart” do NSYNC.

Rocks The Universe - Live In Germany 2003 - Part 2 (2003): Um álbum ao vivo que contém performances da banda na Alemanha, com músicas como “Season of the Witch”, “Dazed and Confused” e “Do Ya Think I'm Sexy”.

Vanilla Zeppelin (2022): Um álbum tributo à banda Led Zeppelin, que contém covers de músicas como “Rock and Roll”, “Immigrant Song” e “All of My Love”.


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Os EPs são:


Eleanor Rigby (1967): Um EP que contém duas partes da cover de “Eleanor Rigby” dos Beatles.

You Keep Me Hanging On (1967): Um EP que contém a cover de “You Keep Me Hanging On” do The Supremes e a música original “Take Me for a Little While”.

Where Is My Mind (1968): Um EP que contém a música original “Where Is My Mind” e a cover de “The Look of Love” de Burt Bacharach.


A compilação é:


Best of Vanilla Fudge (1982): Uma coletânea que reúne as melhores músicas da banda, como “Illusions of My Childhood”, “Some Velvet Morning” e “Where Is Happiness”.


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Álbum Vanilla Zeppelin


Esse álbum foi lançado em 2022 e é uma homenagem à banda Led Zeppelin, que foi uma grande influência para o Vanilla Fudge nos anos 1960.

O álbum contém 12 covers de músicas do Led Zeppelin, reinterpretadas com o estilo psicodélico e progressivo do Vanilla Fudge.

Algumas das músicas são “Rock and Roll”, “Immigrant Song”, “Ramble On”, “Dazed and Confused” e “All of My Love”.

O álbum foi lançado pela Golden Robot Records e recebeu críticas positivas dos fãs e da imprensa. Você pode ouvir o álbum no Apple Music e ler mais sobre eles nos artigos do jornalista Igor Miranda.

Em resumo, a Vanilla Fudge é uma banda icônica que deixou sua marca no mundo da música, especialmente no rock psicodélico e progressivo.

Seu legado perdura, influenciando gerações de músicos e continuando a encantar os amantes da boa música.