18 agosto 2023

A Era RAY WILSON no GENESIS

A Era Ray Wilson no Genesis: Lembrando o Álbum "Calling All Stations"


A Era Ray Wilson no Genesis: Lembrando o Álbum "Calling All Stations


O escocês Ray Wilson foi o terceiro vocalista do Genesis, uma das bandas mais influentes do rock progressivo.

Ele substituiu Phil Collins, que deixou o grupo em março de 1996 para se dedicar à sua carreira solo.

Antes disso, Wilson já havia se destacado na cena musical como líder da banda Stiltskin, que fez sucesso com a música “Inside”, usada em um comercial da Levi’s.

A banda britânica Stiltskin foi fundada em meados da década de 1990 e lançou seu primeiro álbum, “The Mind’s Eye”, em 1994, pela Virgin Records.


O álbum chamou a atenção da indústria e do público pela voz e pelo estilo únicos de Wilson, que combinavam elementos do rock alternativo e do grunge.

A notoriedade de Stiltskin foi ampliada pela campanha publicitária da Levi’s, que levou a música “Inside” ao topo das paradas musicais.

Os fundadores do Genesis, Tony Banks e Mike Rutherford, ficaram impressionados com a voz e o estilo de Wilson e o convidaram para uma audição.

Em junho de 1997, ele foi anunciado oficialmente como o novo integrante da banda, trazendo consigo uma nova dinâmica à banda.

O único álbum que Wilson gravou com o Genesis foi Calling All Stations, lançado em setembro de 1997.

O disco marcou uma mudança no som da banda, que ficou mais sombrio e pesado, influenciado pelo rock alternativo da época.

O álbum teve uma boa recepção na Europa, onde alcançou o top 10 em vários países, mas fracassou nos Estados Unidos, onde não passou da 54ª posição na parada da Billboard.

O Genesis fez uma turnê pela Europa entre 1997 e 1998, mas cancelou os shows nos Estados Unidos por falta de público.


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Fim da participação no Genesis


Após o fim da turnê, o Genesis entrou em um longo hiato e não voltou a gravar com Wilson. Em 2001, ele revelou que Mike Rutherford decidiu encerrar a parceria por não ter ânimo para fazer outro álbum.

Wilson também disse que se sentiu excluído pela banda, que tentou apagar a sua participação na história do Genesis.

Em 2007, o álbum Calling All Stations foi relançado com faixas bônus e um DVD com vídeos e entrevistas.

Após sua passagem pelo Genesis, Ray Wilson continuou a seguir sua carreira musical com uma série de projetos solo e colaborações.

Sua versatilidade musical e sua voz distintiva continuaram a ser suas características marcantes, permitindo-lhe explorar uma variedade de estilos e gêneros.

Aqui estão algumas das atividades e projetos em que Ray Wilson se envolveu após sua saída do Genesis:



Carreira Solo


Ray Wilson lançou uma série de álbuns solo, muitos dos quais exploram diferentes nuances musicais, incluindo rock, folk e música acústica.

Seus álbuns solo incluem "Millionairhead" (1999), "Change" (2003), "The Next Best Thing" (2004), "Propaganda Man" (2008), "Chasing Rainbows" (2013) e outros. Cada álbum apresenta sua abordagem única à composição e performance.


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Banda Stiltskin


Embora o Stiltskin não tenha mantido uma longevidade significativa como banda, Ray Wilson ocasionalmente colaborou com músicos antigos do Stiltskin para performances ao vivo e interpretações de suas músicas icônicas.



Genesis Classic


Ray Wilson também se envolveu em projetos relacionados ao Genesis, onde interpretou músicas clássicas da banda em apresentações ao vivo.

Sua conexão com o legado do Genesis proporcionou aos fãs uma oportunidade de ouvir suas músicas favoritas de uma perspectiva única.



Outros Projetos e Colaborações


Além de sua carreira solo, Wilson participou de várias colaborações com outros músicos e projetos musicais. Sua voz característica o tornou uma escolha interessante para colaborações em diferentes gêneros musicais.


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Trabalho Beneficente


Ray Wilson também se envolveu em atividades beneficentes, participando de eventos e concertos para apoiar causas sociais e humanitárias.

A carreira pós-Genesis de Ray Wilson demonstra sua paixão contínua pela música e sua determinação em explorar novas direções criativas.

Ele não apenas construiu uma identidade sólida como artista solo, mas também manteve viva a memória de sua passagem pelo Genesis, permitindo que sua voz continuasse a ecoar na cena musical global.