26 fevereiro 2024

BILLY JOE

Billy Joel: A História do Piano Man, da Juventude às Paradas de Sucesso


Billy Joel: A História do Piano Man da Juventude às Paradas de Sucesso album-Live-at-Carnegie-Hall


Billy Joel é um dos artistas mais populares e respeitados do mundo, com mais de 160 milhões de discos vendidos e 33 sucessos no Top 40.


Conhecido como o “Piano Man”, ele é um cantor, compositor e pianista que começou a sua carreira nos anos 60 e se consagrou nos anos 70, 80 e 90, com canções que marcaram gerações.


A trajetória musical de Billy Joel, ícone da música pop


Billy Joel nasceu em 9 de maio de 1949, no Bronx, Nova York, e logo se mudou para Long Island, onde começou a tocar piano aos 4 anos.


Inspirado pelos Beatles, ele formou a sua primeira banda, “The Echoes”, em 1964, que depois se tornou “The Lost Souls” e “The Emerald Lords”.


Em 1967, ele se juntou à banda “The Hassles” e gravou dois álbuns, que não fizeram sucesso. Billy Joel e Jon Small, o baterista dos Hassles, então formaram o duo psicodélico “Attila” e lançaram um álbum sem sucesso.


Nos Anos 70


Em 1971, Billy Joel iniciou a sua carreira solo com o álbum “Cold Spring Harbor”, que também não teve êxito.


Em 1972, ele chamou a atenção da Columbia Records, depois que uma performance ao vivo da música “Captain Jack” se tornou popular na Filadélfia, levando-o a assinar um novo contrato com a gravadora e lançar o seu segundo álbum, “Piano Man”, em 1973.


No álbum continha a sua canção mais famosa, “Piano Man”, que se tornou um clássico da música americana e um hino para os músicos.


Depois de “Streetlife Serenade” e “Turnstiles” em 1974 e 1976, respectivamente, Billy Joel lançou o seu álbum de maior sucesso crítico e comercial, “The Stranger”, em 1977.


Esse álbum se tornou o mais vendido da Columbia Records, vendendo mais de 10 milhões de cópias e gerando vários hits, como “Just the Way You Are”, “Movin’ Out (Anthony’s Song)”, “Only the Good Die Young” e “She’s Always a Woman”.


O álbum também continha as populares faixas “Scenes from an Italian Restaurant”, a favorita de Billy Joel entre as suas próprias músicas, e “Vienna”, também uma das preferidas do artista.


O próximo álbum de Billy Joel, “52nd Street”, foi lançado em 1978 e logo se tornou o seu primeiro álbum a alcançar o primeiro lugar na parada da Billboard 200.


Billy-Joel-album-An-Innocent-Man


Billy Joel nos Anos 80
Billy Joel lançou o seu sétimo álbum de estúdio, “Glass Houses”, em 1980, em uma tentativa de se estabelecer como um artista de rock.
Esse álbum continha “It’s Still Rock and Roll to Me” (o primeiro single de Billy Joel a chegar ao topo da parada da Billboard Hot 100), “You May Be Right”, “Don’t Ask Me Why” e “Sometimes a Fantasy”.
No ano de 1982, Billy Joel lançou “The Nylon Curtain”, um álbum mais sombrio e introspectivo, que refletia as suas preocupações com a política, a economia e a sociedade americana.
Em 1983, ele lançou “An Innocent Man”, um álbum que homenageava os estilos musicais dos anos 50 e 60, como o doo-wop, o soul e o rockabilly.
Esse álbum continha músicas como “Uptown Girl”, “Tell Her About It”, “An Innocent Man” e “The Longest Time”.
Em 1986, Billy Joel lançou “The Bridge”, um álbum que mostrava a sua versatilidade musical, com influências de jazz, blues, gospel e música clássica.
Esse álbum continha músicas como “Modern Woman”, “A Matter of Trust”, “This Is the Time” e “Baby Grand”, um dueto com Ray Charles.
Em 1989, Billy Joel lançou “Storm Front”, um álbum que refletia as mudanças na vida pessoal e profissional, como o seu divórcio da modelo Christie Brinkley e a sua nova banda.
Esse álbum continha músicas como “We Didn’t Start the Fire”, um resumo da história mundial desde o seu nascimento, “I Go to Extremes”, “Leningrad” e “The Downeaster ‘Alexa’”, uma homenagem aos pescadores de Long Island.

Billy Joel dos Anos 90 até Hoje


Em 1993, Billy Joel lançou o seu último álbum de pop/rock, “River of Dreams”, que continha músicas como “The River of Dreams”, “All About Soul”, “Lullabye (Goodnight, My Angel)” e “The Ballad of Billy the Kid”.

Esse álbum foi o seu mais bem-sucedido comercialmente desde “The Stranger”, vendendo mais de 5 milhões de cópias nos Estados Unidos.

Em 2001, Billy Joel lançou o seu único álbum de música clássica, “Fantasies & Delusions”, que continha composições para piano solo, interpretadas por Richard Joo.

Esse álbum alcançou o primeiro lugar na parada de música clássica da Billboard.

Desde então, Billy Joel não lançou mais nenhum álbum de estúdio, com exceção das músicas “All My Life” e “Christmas in Fallujah”, em 2007.

No entanto, ele continua a fazer turnês e a tocar músicas de todas as épocas da sua carreira solo nos seus shows.


Billy-Joel-album-Turnstiles


Discografia e as músicas mais marcantes de Billy Joel


Billy Joel lançou 13 álbuns de estúdio, 7 álbuns ao vivo, 18 álbuns de compilação, 10 álbuns de vídeo, 82 singles, 3 singles promocionais e 45 vídeos musicais.

A sua discografia é uma das mais extensas e diversificadas da música pop, abrangendo vários gêneros, estilos e temas.

Algumas das suas músicas mais marcantes são:

“Piano Man” (1973): a música que deu o apelido de “Piano Man” a Billy Joel e que conta a história de vários personagens que frequentam um bar, inspirada na sua experiência como pianista em Los Angeles.
“Just the Way You Are” (1977): a música que ganhou o Grammy de Canção do Ano e foi escrita como um presente de aniversário para a sua primeira esposa, Elizabeth Weber.
“Scenes from an Italian Restaurant” (1977): a música favorita de Billy Joel entre as suas próprias, que narra a história de um casal de amigos que se reencontra em um restaurante italiano e relembra a sua juventude.
“New York State of Mind” (1976): a música que expressa o amor de Billy Joel pela sua cidade natal, Nova York, e que se tornou um hino para os nova-iorquinos.
“Uptown Girl” (1983): a música inspirada pela modelo Christie Brinkley, com quem Billy Joel se casou em 1985, e homenageia o estilo doo-wop dos anos 50.
“We Didn’t Start the Fire” (1989): a música que resume a história mundial desde 1949 até 1989, mencionando mais de 100 eventos, personalidades e fenômenos culturais.
“The River of Dreams” (1993): a música indicada ao Grammy de Gravação do Ano e fala sobre a busca pelo sentido da vida, inspirada por um sonho de Billy Joel.
“Lullabye (Goodnight, My Angel)” (1993): a música escrita para a sua filha Alexa Ray Joel, nascida em 1985, e é uma canção de ninar que transmite o amor de um pai pela sua filha.

Curiosidades sobre a carreira de Billy Joel

Billy Joel foi o primeiro artista a se apresentar na União Soviética, em 1987.
Ele aprendeu a boxear quando era criança, depois que uns garotos roubaram seus livros. Ele chegou a ganhar algumas lutas amadoras, mas desistiu do esporte após quebrar o nariz.
Billy Joel escreveu a música “Laura” sobre a sua mãe, Rosalind, que costumava ligar para ele à meia-noite para reclamar da sua vida. O baterista Liberty DeVitto confirmou essa história.
Ele foi ao festival de Woodstock em 1969 para ver Jimi Hendrix, mas teve que sair de lá devido à falta de banheiros. Ele disse que a situação era insuportável.
Billy Joel se reencontrou com o seu pai, um pianista clássico que fugiu da Alemanha nazista, quando tinha 20 anos e viajou para a Europa. Ele escreveu a música “Vienna” sobre esse encontro.
Ele homenageou o seu ídolo Ray Charles ao dar o nome de Alexa Ray Joel para a sua filha, nascida em 1985. Eles também gravaram um dueto chamado “Baby Grand” em 1986.
Billy Joel não se formou com os seus colegas de classe, pois faltava às aulas para tocar piano em um bar local. Ele só conseguiu o seu diploma em 1992.

Billy-Joel-album-River-of-Dreams


A influência de Billy Joel na música


Billy Joel é um dos artistas mais influentes da música pop, com uma carreira que abrange mais de cinco décadas e diversos gêneros musicais.

Ele é considerado um dos maiores compositores e pianistas de todos os tempos, com mais de 160 milhões de discos vendidos e 33 sucessos no Top 40.

Ele também é um dos artistas mais premiados da história, com seis Grammys, um Kennedy Center Honor, um Gershwin Prize e um lugar no Rock and Roll Hall of Fame.

Billy Joel foi influenciado por vários artistas e estilos musicais, como Ray Charles, The Beatles, Beethoven, jazz, blues, soul, rockabilly e doo-wop.

Ele influenciou muitos outros artistas, como Elton John, Bruce Springsteen, Ben Folds, Alicia Keys, Gavin DeGraw, Sara Bareilles, John Legend e Ed Sheeran.


As parcerias musicais de Billy Joel


Billy Joel teve várias parcerias musicais ao longo da sua carreira, tanto em estúdio como ao vivo.

Algumas das mais notáveis são:

Ray Charles: Billy Joel e Ray Charles gravaram um dueto chamado “Baby Grand” para o álbum “The Bridge” de 1986. A música é uma homenagem ao piano e ao estilo musical de Charles, que foi uma grande inspiração para Joel.

Elton John: Billy Joel e Elton John são amigos e colegas há muito tempo, e fizeram várias turnês juntos, chamadas “Face to Face”. Nessas turnês, eles tocavam os seus maiores sucessos, alternando entre os seus pianos e cantando juntos.

Cyndi Lauper: Billy Joel e Cyndi Lauper colaboraram na música “Code of Silence” para o álbum “The Bridge” de 1986. A música fala sobre a dificuldade de se expressar e se comunicar em um relacionamento. Lauper também participou do videoclipe da música.

Tony Bennett: Billy Joel e Tony Bennett gravaram uma versão da música “New York State of Mind” para o álbum “Duets: An American Classic” de 2006. A música é um dos hinos de Billy Joel para a sua cidade natal, Nova York, e foi cantada com a voz crooner de Bennett.
Paul McCartney: Billy Joel e Paul McCartney se apresentaram juntos no último show no antigo estádio dos Yankees, em 2008. Eles tocaram as músicas “I Saw Her Standing There” e “Let It Be” dos Beatles, além de “Piano Man” de Joel.


Billy-Joel-album-piano-man

O legado, prêmios e reconhecimentos de Billy Joel


Billy Joel deixou um legado indelével na música, com canções que se tornaram clássicos da cultura popular e que continuam a ser tocadas e apreciadas por diversas gerações.

Ele recebeu vários prêmios e reconhecimentos pela sua obra

Seis Grammys, incluindo Álbum do Ano por “52nd Street” em 1979, Canção do Ano por “Just the Way You Are” em 1978 e Gravação do Ano por “We Didn’t Start the Fire” em 1990.
Kennedy Center Honor em 2013, a maior honraria estadunidense por influenciar a cultura americana através da arte.
Gershwin Prize em 2014, um prêmio concedido pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos aos compositores que enriquecem o patrimônio musical do país.
Rock and Roll Hall of Fame em 1999, um museu que homenageia os artistas mais importantes e influentes do rock and roll.
Songwriters Hall of Fame em 1992, uma organização que celebra os compositores que contribuem para a música popular.
Long Island Music Hall of Fame em 2006, uma organização que reconhece os artistas que têm uma conexão com a região de Long Island, onde Billy Joel cresceu.
Prêmio Johnny Mercer em 2001, o maior prêmio do Songwriters Hall of Fame, dado aos compositores que estabelecem um padrão de excelência.
ASCAP Founders em 1991, um prêmio dado pela American Society of Composers, Authors and Publishers aos compositores que influenciam e inspiram outros compositores.
Billboard Century em 1994, um prêmio dado pela revista Billboard aos artistas que se destacam na indústria musical.
MusiCares Person of the Year em 2002, um prêmio dado pela Academia Nacional de Artes e Ciências da Gravação aos artistas que demonstram realizações artísticas e filantrópicas.


Espero que você tenha gostado do meu post sobre o cantor Billy Joel. Se você quiser saber mais sobre ele, você pode visitar o seu site oficial.