01 julho 2023

TESLA

Tesla, banda que homenageou um gênio da ciência com seu rock blues


O nome Tesla foi dado em homenagem ao cientista Nikola Tesla, a ideia foi do vocalista e fundador Jeff Keith.




Tesla é uma banda de rock americana que surgiu na década de 1980 e se destacou por seu som pesado, mas ao mesmo tempo melódico e influenciado pelo blues.

O nome da banda é uma homenagem ao cientista Nikola Tesla, um dos pioneiros da eletricidade e da comunicação sem fio. Neste post, vamos conhecer um pouco mais sobre a história e a música do Tesla.

O início: de City Kidd a Tesla


A banda foi formada por volta de 1984 em Sacramento, na Califórnia, por cinco músicos: Jeff Keith (vocal), Frank Hannon (guitarra), Tommy Skeoch (guitarra), Brian Wheat (baixo) e Troy Luccketta (bateria).

A princípio, eles se chamavam City Kidd, um nome que não combinava muito com o estilo musical que eles queriam fazer.

Durante a gravação do seu primeiro álbum, em 1986, eles decidiram mudar o nome para Tesla, inspirados pelo cientista Nikola Tesla, que foi um dos inventores da corrente alternada e do rádio.

A ideia foi do vocalista Jeff Keith, que era fã de Tesla e de suas invenções. O nome também refletia o interesse da banda pela tecnologia e pela ciência.

O primeiro álbum do Tesla foi lançado em 1986 com o título de Mechanical Resonance. O disco tinha um som pesado, mas também melódico e influenciado pelo blues.

O álbum teve uma boa recepção do público e da crítica, e contou com o sucesso Modern Day Cowboy, uma música que falava sobre a violência na sociedade americana.

O sucesso: de The Great Radio Controversy a Five Man Acoustical Jam


Em 1989, o Tesla lançou o seu segundo álbum, chamado The Great Radio Controversy. O disco foi um grande sucesso comercial e consolidou a banda como uma das mais populares do rock na época.

O álbum tinha canções como Love Song, The Way It Is e Heaven's Trail (No Way Out), que mostravam a versatilidade e a qualidade dos músicos.

O Tesla também ficou conhecido por suas versões de clássicos do rock, como Little Suzi, do Ph.D., e Signs, do Five Man Electrical Band.

Esta última fez parte do álbum Five Man Acoustical Jam, lançado em 1990, que foi um dos primeiros discos acústicos de uma banda de rock.

O disco foi gravado ao vivo em um teatro em Filadélfia e mostrou o lado mais intimista e despojado do Tesla.

O Tesla continuou lançando álbuns de sucesso nos anos seguintes, como Psychotic Supper (1991) e Bust a Nut (1994), que mantiveram o estilo metal blues da banda. Eles também fizeram várias turnês pelo mundo, lotando estádios e arenas.

O declínio: de Replugged Live a Into the Now


Em 1996, o Tesla anunciou a sua separação, após dez anos de carreira. Os motivos foram as divergências musicais entre os membros da banda e os problemas pessoais de alguns deles, especialmente do guitarrista Tommy Skeoch, que sofria com o vício em drogas.

Antes de se separarem, eles lançaram um álbum duplo ao vivo chamado Replugged Live, que registrou os melhores momentos da última turnê da banda.

O disco foi um presente para os fãs que acompanharam a trajetória do Tesla.

Durante os anos em que ficaram separados, os músicos do Tesla se dedicaram a projetos solo ou a outras bandas.

Jeff Keith formou o Bar 7 com o guitarrista Steve Smith; Frank Hannon lançou dois álbuns solo; Brian Wheat criou o seu próprio estúdio de gravação; Troy Luccketta tocou com bandas como SoulMotor e Whitestarr; e Tommy Skeoch tentou se recuperar do vício em drogas.

Em 2000, o Tesla se reuniu para um show beneficente em Sacramento, em prol de um amigo da banda que estava com câncer.

O show foi um sucesso e motivou os músicos a voltarem a tocar juntos. Em 2001, eles lançaram um álbum de covers chamado Reel to Reel, que continha versões de músicas dos anos 1960 e 1970.

Em 2004, o Tesla lançou o seu primeiro álbum de inéditas em dez anos: Into the Now. O disco tinha um som mais moderno e atualizado, mas sem perder a essência do Tesla.

O álbum foi bem recebido pelos fãs e pela crítica, e contou com o single Caught in a Dream, que chegou ao top 20 das paradas de rock.

O legado: de Forever More a Shock


Em 2006, Tommy Skeoch deixou o Tesla definitivamente, por causa de seus problemas pessoais. Ele foi substituído por Dave Rude, um jovem guitarrista que trouxe uma nova energia para a banda.

Com ele, o Tesla lançou mais três álbuns de estúdio: Forever More (2008), Simplicity (2014) e Shock (2019).

O Tesla também lançou outros álbuns ao vivo e acústicos, como Real to Reel 2 (2007), Alive in Europe! (2010) e Twisted Wires & the Acoustic Sessions... (2011).

Eles também fizeram várias turnês pelo mundo, tocando tanto as suas músicas novas quanto os seus clássicos.

O Tesla é uma banda que se manteve fiel ao seu estilo musical, sem se render às modas ou às tendências. A sua música é muitas vezes rotulada como heavy metal, mas é melhor descrita como metal blues, pois combina a energia e a distorção do metal com a melodia e a emoção do blues.

As letras da banda também fogem dos temas típicos do heavy metal, especialmente na década de 1980, no início da sua carreira. Elas falam sobre a vida, o amor, a sociedade e a ciência.

O Tesla é uma banda que homenageou um gênio da ciência com o seu nome e com a sua música. Eles são uma banda que inspirou e continua inspirando milhares de fãs pelo mundo.

Eles são uma banda que não se deixou abater pelas dificuldades e que sempre se reinventou. Eles são uma banda Tesla.

Último álbum lançado pelo Tesla em 2019





Formação atual:


Jeff Keith (vocalista)
Frank Joseph Hannon (guitarrista)
Brian Wheat (baixista)
Troy Patrick Luccketta (baterista)
Dave Rude (guitarrista)